A influenciadora Bruna Biancardi e o jogador Neymar deixaram o imóvel em que moravam em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, após identificarem câmeras de segurança instaladas dentro da residência. O caso foi levado à Justiça em abril de 2024 e encerrado com um acordo extrajudicial. A última movimentação processual ocorreu em 7 de agosto, com pedido de arquivamento.
Segundo o processo movido por Bruna, os problemas começaram logo após a assinatura do contrato de locação, em março, no valor mensal de R$ 41 mil. Ela relatou que os proprietários fizeram aproximações consideradas invasivas, como pedidos de fotos e contatos com sua equipe para tratar de assuntos sem relação com a locação.
Ainda de acordo com a ação, os donos do imóvel teriam mantido acesso às imagens das câmeras internas mesmo após informarem que haviam desinstalado os aplicativos e alterado as senhas. Conversas anexadas ao processo mostram que as gravações foram usadas para apontar supostas infrações contratuais, como a presença do cachorro da influenciadora em áreas específicas — apesar de o contrato não proibir animais.
Neymar e Bruna deixam casa após flagrante de câmeras internas. Foto: Divulgação
A defesa de Bruna argumentou que houve violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), da intimidade familiar e de cláusulas que determinavam discrição por parte dos locadores. O uso de áudios captados pelas câmeras internas, sem consentimento, também foi citado.
O processo mencionou ainda que os proprietários eram investigados por crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Segundo a influenciadora, a presença frequente de oficiais de Justiça no endereço, para entrega de intimações e cobranças, comprometeu a posse pacífica do imóvel.
Diante das situações, a equipe jurídica de Bruna solicitou a rescisão contratual sem penalidades e pediu indenização por danos morais. O caso foi encerrado após acordo entre as partes.
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