A influenciadora Jojo Todynho utilizou as redes sociais nesta terça-feira (28/10) para se posicionar sobre a megaoperação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Em publicações, ela relacionou a atuação das forças de segurança ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez críticas ao partido.
Declarações de Jojo
Segundo a artista, os policiais “merecem respeito” e a população estaria “à mercê da violência”. Em seguida, afirmou que nunca apoiou o Partido dos Trabalhadores e que considera “vergonhoso” o cenário atual. “Tenho o maior prazer em proclamar, em alto e bom som, que eu nunca fui petista. É uma vergonha a sociedade brasileira normalizar o caos em que vivemos diariamente”, declarou.
A influenciadora também comentou sobre críticas recebidas nas redes sociais. Segundo ela, há intolerância política entre internautas que se identificam com ideologias diferentes. “As piores pessoas são aquelas que apontam e julgam. Quem tem coragem de ser e se mostrar, se esconde atrás de bandeiras para praticar crimes e preconceitos. Bato no peito e sustento meu posicionamento”, afirmou.
Em outro momento, Jojo deixou um recado aos seguidores. “População, acordem. Quando essa corda arrebentar, eu não vou esquecer de relembrar vocês, quem veio a público dizer que o amor venceu. Parem de tratar bandeiras como ‘pet de estimação’. Aqui cada um está preocupado com o próprio bolso, não com o povo”, escreveu.
Jojo faz críticas ao governo em meio a ação contra o Comando Vermelho. Foto: Divulgação
Além da manifestação pública, Jojo Todynho também enfrenta uma disputa judicial com o PT. O partido havia ingressado com uma queixa-crime contra a influenciadora por suposta difamação. No entanto, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro rejeitou a denúncia.
O processo foi movido após declarações da artista sobre uma suposta oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Lula em 2022. O MP entendeu que não há elementos suficientes para dar continuidade à ação penal.
A megaoperação que motivou o pronunciamento da cantora ocorre nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. As ações das polícias Civil e Militar têm como objetivo o combate a facções criminosas, com foco no Comando Vermelho. Até o momento, foram registradas 64 mortes e 81 prisões, segundo dados oficiais.










