O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que institui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo, a ser celebrado todos os anos em 4 de junho. A norma, publicada no Diário Oficial do DF na segunda-feira (20/10), propõe a realização de atividades que promovam reflexão sobre os impactos e “danos à humanidade causados pelas ditaduras comunistas”.
O projeto é de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL) e foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em 30 de setembro. De acordo com o texto, durante a semana da data comemorativa o poder público poderá organizar debates, palestras e eventos educativos voltados à conscientização histórica.
Na justificativa da proposta, Manzoni argumentou que regimes comunistas, sob o pretexto de promover igualdade social, resultaram em “massacres à própria população”. Ele cita como exemplos países que, segundo ele, ainda mantêm governos autoritários, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Nicarágua.
Foto:Andressa Anholete/Agência CLDF
“Apesar de tamanha barbárie, ainda há quem defenda regimes semelhantes e apoie ditaduras que violam os direitos humanos. Por isso, a proposta busca estimular reflexão sobre todas as mortes causadas por regimes baseados nessa ideologia, para que o Brasil nunca seja alcançado por esse mal”, afirmou o parlamentar.
Foto: Agência Brasil
Com a sanção de Ibaneis Rocha, a data passa a integrar o calendário oficial de eventos do Distrito Federal, abrindo espaço para ações educativas e memoriais que abordem o tema sob diferentes perspectivas históricas e sociais.
Dia da Memória das Vítimas do Comunismo
Foto: Museu Holodomor
O Dia da Memória das Vítimas do Comunismo, celebrado em 4 de junho, busca resgatar o debate sobre os impactos políticos e sociais dos regimes comunistas no mundo. A data é vista por seus idealizadores como uma oportunidade para promover a reflexão histórica e homenagear milhões de pessoas que, segundo registros históricos, sofreram perseguições, prisões e execuções em governos autoritários de inspiração comunista. Além do caráter memorial, o dia também pretende estimular discussões sobre liberdade, direitos humanos e democracia, aproximando escolas, instituições e a sociedade civil em torno do tema.