O Governo de Goiás anunciou um investimento de R$ 1,3 milhão para estimular a criação de incubadoras em instituições de ensino superior do interior do estado. A iniciativa é conduzida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e busca transformar ideias inovadoras em negócios sustentáveis.
O edital prevê apoio financeiro de até R$ 300 mil para cada instituição pública ou sem fins lucrativos que apresentar projetos de incubadoras. Essas estruturas oferecem suporte e infraestrutura a empreendedores, fortalecendo o ecossistema de inovação em regiões fora da capital. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, destacou a importância da descentralização. “Queremos estimular incubadoras de empresas ligadas a instituições de ensino superior, que apoiem pequenos negócios inovadores a crescer, especialmente no interior do estado. Nosso objetivo é fomentar a inovação e reduzir desigualdades regionais”, afirmou.
Etapas de seleção e aplicação dos recursos
O processo de seleção será dividido em duas etapas. Na primeira, as instituições interessadas devem enviar documentos e propostas preliminares até 3 de novembro, por meio da Plataforma Sparkx-Fapeg. Na segunda, os projetos classificados passarão por avaliação de especialistas indicados pela Fapeg e pela Secti. Após a divulgação dos resultados, as propostas finais deverão ser cadastradas até 27 de dezembro.
Segundo o presidente da Fapeg, Marcos Arriel, o investimento consolida a base da inovação em Goiás. “A criação de incubadoras em diferentes regiões representa um avanço importante para o desenvolvimento científico e tecnológico. Quando apoiamos empreendedores desde a fase inicial, criamos condições para que ideias inovadoras se transformem em negócios capazes de gerar impacto econômico e social para Goiás”, ressaltou.
As propostas poderão contemplar diversas modalidades de incubação e terão vigência de até 24 meses. O edital permite financiamento de até 50% das despesas de capital, como aquisição de equipamentos e materiais permanentes, além de custeio, incluindo contratação de serviços, cursos de formação, passagens, hospedagens e participação em eventos.