O número de mortes por dengue em Goiás chegou a 54 em 2025, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Desde o início deste ano, o Brasil registrou mais de 1.010.833 casos prováveis de dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.
Além disso, o país já contabiliza mais de 668 mortes confirmadas pela doença. A maioria das mortes ocorreu em idosos e pessoas com comorbidades, mas há óbitos entre jovens e adultos saudáveis, o que acende alerta nas autoridades.
Goiânia, Aparecida, Anápolis e Águas Lindas concentram a maior parte dos registros. Conforme a SES, 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas, em locais como vasos de plantas, caixas d’água abertas, calhas entupidas e recipientes jogados no quintal. A combinação de chuvas, calor e lixo acumulado intensifica a proliferação.
Em resposta, o governo ampliou as ações de combate, com mutirões de limpeza, visitas de agentes e campanhas educativas. Escolas e unidades básicas de saúde têm orientado a população sobre prevenção, como uso de repelente e eliminação de água parada. “Cada morador precisa fazer sua parte, não basta esperar só pelo poder público”, é a recomendação dada pela Vigilância em Saúde.
A vacinação no estado foi iniciada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público mais vulnerável. A SES também reforça os sintomas que exigem atenção: febre alta, dor muscular intensa, manchas vermelhas e vômitos contínuos. Ao identificar sinais, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce pode salvar vidas.
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