Uma nuvem de fumaça escura assustou moradores de Goiânia no início da tarde desta sexta-feira (22). A princípio, circularam informações de que as chamas estariam atingindo o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (Peamp). No entanto, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) esclareceu que o incêndio ocorre em uma propriedade privada, localizada no distrito de Vila Rica, em Goiânia.
A fumaça densa foi percebida em diferentes regiões da capital e gerou preocupação nas redes sociais. Após as especulações, equipes da Semad confirmaram que o parque não foi atingido e que não há risco para a área de preservação ambiental. O fogo está restrito a uma área rural.
Mesmo com o episódio, os números oficiais apontam redução nos registros de queimadas em Goiás neste ano. Segundo levantamento da Semad, entre janeiro e julho de 2025 foram identificados 1.030 focos de incêndio, contra 1.565 no mesmo período de 2024. O recuo corresponde a 34,1% e representa o menor índice desde 2019.
De acordo com os dados, coletados por meio do satélite Aqua M-T, que detecta focos com área superior a 30 metros quadrados, o estado vinha registrando números mais elevados nos últimos anos. Foram 1.192 ocorrências em 2019; 1.298 em 2020; 1.631 em 2021; 1.711 em 2022; e 1.339 em 2023.
O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrográficas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, afirmou que os resultados positivos estão relacionados ao avanço das estratégias de prevenção e combate. “Os números estão ficando melhores com o passar do tempo porque estamos usando a nossa experiência para aprimorar procedimentos”, declarou.
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