O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que aumenta em 40% as tarifas sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida foi justificada como uma resposta a supostas ameaças do Brasil à segurança nacional americana.
Apesar da alta, cerca de 700 categorias de produtos foram isentas da nova taxa. Entre os itens poupados estão:
Aeronaves civis e peças
Veículos de passeio e caminhões leves
Smartphones e eletrônicos
Fertilizantes e produtos agrícolas
Metais como ferro, alumínio, ouro e prata
Petróleo, carvão e energia elétrica
Doações e materiais informativos
Essas exceções são vistas como um alívio para setores estratégicos da economia brasileira, como o agrícola, o aeronáutico e o de energia.
Críticas ao Brasil
O decreto assinado por Trump também traz duras críticas ao governo brasileiro. O documento acusa o Brasil de perseguir politicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, além de violar direitos humanos e enfraquecer a democracia.
Reunião de emergência
Diante da medida, o presidente Lula (PT) convocou uma reunião de emergência com ministros da área econômica, do comércio exterior e de relações exteriores. O encontro, que acontece nesta tarde em Brasília, busca avaliar os impactos da decisão americana.
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