A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) vai desligar 671 servidores já aposentados que ainda atuavam na empresa. A medida, anunciada nesta quarta-feira (25), integra o plano de reestruturação da companhia aprovado no início do ano e prevê economia anual de quase R$ 48 milhões, segundo a gestão municipal.
O prefeito Sandro Mabel e o presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos, definiram o cronograma de demissões durante reunião realizada nesta quarta-feira (25). O desligamento ocorrerá na primeira quinzena de julho, com o pagamento das verbas rescisórias e das multas previstas em lei. Os funcionários também receberão o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) referente ao período de outubro de 2022 a dezembro de 2024, valores que estavam em atraso desde a gestão anterior.
“A economia na folha com a demissão desses aposentados é substancial, chegando a quase R$ 4 milhões por mês. Essas pessoas terão todos os seus direitos assegurados para que possam aproveitar a aposentadoria com dignidade e tranquilidade”, afirmou o prefeito Sandro Mabel. Ele reforçou que a decisão está alinhada à legislação e aos princípios de eficiência e transparência nos gastos públicos.
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O plano de reestruturação da Comurg, aprovado em 20 de fevereiro pelo Comitê Permanente de Controle de Gastos do Município, tem como objetivo garantir a recuperação financeira da empresa e ampliar sua autonomia administrativa. Desde então, foram adotadas medidas como a redução de cargos de chefia, extinção de gratificações e comissões, além do corte de servidores comissionados. Em dezembro de 2024, a companhia contava com 532 comissionados; atualmente, são 110 — uma redução de 79%.
Além disso, a Comurg firmou na última segunda-feira (23) um acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação (Seacons) para regularizar o pagamento dos quinquênios dos servidores e estabelecer novas regras para o benefício. A medida evita judicializações e contribui para a estabilidade financeira da empresa, segundo a presidência da companhia.
Com a reorganização, a expectativa da gestão é tornar a Comurg superavitária e mais eficiente na prestação de serviços à capital goiana.
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