O Comando Militar da Amazônia (CMA) reforçou suas ações no primeiro trimestre deste ano, ampliando a presença do Estado Brasileiro em áreas estratégicas da Amazônia Ocidental. As operações, concentradas na faixa de fronteira, visaram combater crimes transfronteiriços e ambientais, resultando em R$ 143,2 milhões em apreensões, multas e interrupção de atividades ilegais. As ações envolveram mais de 4.200 militares do Exército, em coordenação com a Polícia Federal (PF), IBAMA, FUNAI, ICMBio, Força Nacional, PRF e órgãos estaduais de segurança e meio ambiente. Os trabalhos ocorreram em regiões críticas do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, com foco no combate ao garimpo ilegal, tráfico de drogas e armas, contrabando, extração ilegal de madeira e invasões em terras indígenas.
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No Amazonas, as apreensões concentraram-se no Alto Rio Negro e no Vale do Javari, uma das áreas mais remotas da Amazônia. Nesta última, o CMA mantém patrulhas fluviais e terrestres em parceria com FUNAI, ICMBio e PF para coibir ilícitos. Em Roraima, a Operação Catrimani II segue em andamento, com o objetivo de retirar invasores da Terra Indígena Yanomami. A ação, articulada com a Casa de Governo (vinculada à Casa Civil), busca garantir a proteção do território e o apoio às comunidades locais.