Insetos comuns no ambiente doméstico podem causar sérios danos à saúde dos animais de estimação. Além de provocar coceiras e irritações, várias espécies funcionam como vetores de doenças potencialmente fatais. Entre os principais estão pulgas, carrapatos, mosquitos, abelhas e formigas.
Insetos que colocam a vida do pet em risco
As pulgas são parasitas hematófagos que se alimentam do sangue de cães e gatos. Cada fêmea pode colocar até 50 ovos por dia, o que facilita a infestação em tapetes, frestas e cobertores. Além da coceira intensa, o contato prolongado pode causar dermatite alérgica e até transmitir vermes intestinais, como o Dipylidium caninum. Por isso, é fundamental tratar não apenas o animal, mas também o ambiente onde ele vive.
Os carrapatos também se alimentam de sangue e são transmissores de enfermidades graves, como erliquiose e babesiose — conhecidas como doenças do carrapato. Esses parasitas se escondem em locais úmidos, muros e gramados, aguardando o hospedeiro. A infestação pode causar anemia, febre e apatia. Sendo assim, o uso regular de antiparasitários e a inspeção do corpo do pet após passeios são medidas essenciais de prevenção.
Já os mosquitos, embora pareçam inofensivos, transmitem doenças como dirofilariose, também chamada de “verme do coração”, e leishmaniose. Ambas exigem tratamento prolongado e podem deixar sequelas. O ideal é usar repelentes adequados para animais e evitar passeios em horários de maior atividade desses insetos, como o início da manhã e o fim da tarde.
Picadas de abelhas e vespas também exigem atenção. Esses insetos liberam toxinas que provocam dor e inchaço, podendo causar reações alérgicas graves, como dificuldade para respirar ou inchaço facial. Em casos de múltiplas picadas ou sintomas intensos, a orientação é buscar atendimento veterinário imediato, pois o veneno pode causar intoxicação.
As formigas completam a lista. Algumas espécies, como as lava-pés e as cortadeiras, liberam substâncias irritantes que causam ardência e feridas, principalmente nas patas e focinho. Em ambientes infestados, recomenda-se evitar o contato direto e eliminar colônias com produtos seguros para os pets.
Insetos que ameaçam a saúde dos pets. Foto: Divulgação
Os tutores devem observar sinais de alerta como coceira persistente, vermelhidão, inchaço, apatia ou febre. Em situações de dificuldade respiratória ou vômitos, a busca por atendimento veterinário deve ser imediata. É importante lembrar que, no caso de parasitas, o ambiente faz parte do ciclo de infestação. Ovos e larvas podem permanecer em locais frequentados pelos animais, mesmo após o tratamento.
A prevenção envolve cuidados regulares. Isso inclui inspeção frequente do pelo, uso de coleiras antiparasitárias, limpeza de áreas externas e eliminação de água parada. Além disso, é fundamental seguir as orientações do veterinário e tratar o ambiente junto com o animal, quando necessário.
Cuidar da rotina do pet é uma das formas mais eficazes de evitar doenças transmitidas por insetos. Com atenção contínua, os tutores podem garantir a saúde e o bem-estar de cães e gatos durante todo o ano.










