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Bebês passam a ter identificação digital ainda na maternidade em Goiás

Administrador Por Administrador
15 de outubro de 2025
Em Cidades
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Bebês passam a ter identificação digital ainda na maternidade em Goiás

Mães e recém-nascidos em Goiás agora contam com uma nova forma de segurança ainda dentro das maternidades. O projeto Identificação Neonatal Goiás registra as digitais da mãe e do bebê logo após o parto e novamente na hora da alta hospitalar, criando um vínculo biométrico que impede trocas, fraudes e até sequestros de recém-nascidos. Com isso, as famílias ganham tranquilidade e os hospitais passam a ter um controle mais seguro sobre os recém-nascidos.

O sistema funciona em duas etapas. A primeira acontece logo após o parto. A equipe do hospital coleta as digitais do polegar e do indicador da mãe e do bebê, criando uma ligação única entre os dois. A segunda etapa ocorre na hora da alta médica, quando as digitais são registradas novamente para confirmar que mãe e bebê que deixam a maternidade são os mesmos que foram identificados na sala de parto.

O delegado Webert Leonardo Lopes, superintendente de Identificação Humana da Polícia Civil, explicou que o procedimento garante segurança total às famílias. “A coleta é feita em duas etapas. Primeiro, logo após o parto, registramos as digitais do polegar e do indicador da mãe e do bebê. Depois, na alta médica, o processo é repetido para confirmar a identidade dos dois. Isso garante 100% de segurança”, disse.

A tecnologia usada no projeto é brasileira, desenvolvida no Paraná, e passou por seis anos de testes antes de chegar às maternidades. Além de registrar a biometria, o sistema permite que o registro civil do bebê seja feito de forma rápida. Todos os dados ficam armazenados no sistema Goiás Biométrico e no EIBES da Polícia Civil, com integração futura ao banco de dados nacional, garantindo rastreabilidade em todo o País.

“A tecnologia é de uma empresa do Paraná e vem sendo aprimorada há seis anos. É confiável e capaz de capturar as impressões biométricas do bebê com precisão”, explicou Webert.

“Quando o protocolo estiver completo e integrado aos cartórios, a criança poderá sair da maternidade já com o documento de identidade solicitado. Os dados serão armazenados no sistema Goiás Biométrico e no EIBES da Polícia Civil, que em breve estarão conectados ao banco de dados nacional”, completou.

O projeto começou na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia, e será expandido para outras nove maternidades estaduais até o final do ano, incluindo cidades como Jataí, Jaraguá, Pirenópolis, Águas Lindas e Novo Gama. A meta é chegar, no futuro, também às maternidades municipais e privadas, garantindo que todos os recém-nascidos do Estado tenham a mesma proteção.

“O protocolo começa em Goiânia e, até o fim do ano, deve chegar a outras nove maternidades. A ideia é, no futuro, incluir todas as maternidades e hospitais que realizam partos. Isso vai ajudar a reduzir ao máximo casos de troca, tráfico e sequestro de bebês”, afirmou Webert.

O delegado ressalta que o projeto nasceu da preocupação com casos antigos de crimes envolvendo os bebês. Ele explica que muitas trocas, sequestros e até tráfico de crianças acontecem em hospitais, e que o protocolo de Goiás oferece uma solução concreta para prevenir essas situações. “Goiás criou um protocolo inédito, integrando as áreas da Saúde e da Segurança Pública. Esse modelo pode ser adotado em todo o Brasil para evitar esse tipo de crime”, disse.

As maternidades que aplicarem todas as etapas do protocolo vão receber o Selo Maternidade Segura, que reconhece o cuidado e a proteção oferecidos aos bebês. O selo também serve como referência de qualidade para outras maternidades que desejem adotar o mesmo sistema.

O delegado ainda explicou que o sistema permite, se os pais desejarem, registrar a biometria de todos os dez dedos do bebê, criando uma identidade completa e única. Isso significa que, mesmo anos depois, será possível confirmar a identidade da criança, seja na infância, adolescência ou idade adulta, garantindo segurança permanente.

“A médio e longo prazo, a meta é estender o protocolo para todas as maternidades do Estado e, futuramente, firmar parcerias com hospitais privados. Assim, o impacto será ainda maior e a segurança das crianças estará garantida desde o primeiro minuto de vida”, concluiu Webert.

Além de garantir segurança, o projeto também ajuda as mães a se sentirem mais confiantes e tranquilas durante o período em que permanecem no hospital. Cada bebê sai com sua identidade registrada, e os profissionais de saúde têm a certeza de que todos os procedimentos foram feitos de forma segura.

O Identificação Neonatal Goiás combina tecnologia, proteção e cidadania. Segundo o delegado, os primeiros minutos de vida do bebê passam a ser mais seguros, e o risco de ocorrências graves, como trocas e sequestros, é minimizado. Para as famílias, isso representa a certeza de que a criança começa a vida com seus direitos garantidos e registrados de forma oficial, fortalecendo a confiança no cuidado prestado nas maternidades.

Com a expansão do projeto para mais hospitais, Goiás se torna o primeiro Estado do País a aplicar esse tipo de sistema, servindo de referência para outras regiões. 

Justiça determina devolução de bebês trocados em Inhumas após quatro anos

A Justiça determinou que os dois bebês trocados em uma maternidade de Inhumas, em Goiás, devem ser devolvidos às famílias biológicas depois de quatro anos. Os meninos nasceram em outubro de 2021 e a troca só foi descoberta após exames de DNA solicitados pelos pais.

Segundo a decisão, a transição será gradual, mantendo o convívio das crianças com as duas famílias. De segunda a sexta-feira, elas ficarão com os pais biológicos. Nos fins de semana, haverá um rodízio: no primeiro fim de semana do mês, permanecem na casa de Yasmin e Cláudio; no segundo, na casa de Isamara e Guilherme; no terceiro, cada criança vai para a casa dos próprios pais biológicos; no quarto, cada uma retorna para os pais socioafetivos, que cuidaram delas até agora.

Na manhã do dia 15 de outubro de 2021, os dois meninos nasceram com diferença de 14 minutos, em salas de parto diferentes. O primeiro bebê nasceu às 7h35, filho de Yasmin e Cláudio, com pulseira de identificação. O segundo, filho de Isamara e Guilherme, nasceu às 7h49, e ambos foram levados para uma mesma sala, onde, segundo o inquérito policial, ocorreu a troca. Por causa da pandemia, os pais não puderam acompanhar os bebês nesse momento.

A desconfiança surgiu anos depois, quando Cláudio solicitou exame de DNA do bebê após se separar de Yasmin. Ela também fez o teste e percebeu que seu filho não era compatível geneticamente com nenhum dos dois. O exame, realizado em outubro de 2024, levou a contraprovas e, depois de contato com a outra família, Isamara e Guilherme também confirmaram que a criança com quem conviviam não era seu filho.

 

O inquérito policial, concluído em dezembro de 2024, ouviu testemunhas e concluiu que a troca ocorreu dentro do berçário da maternidade. A Justiça agora determina que as certidões das crianças sejam alteradas, refletindo os nomes dos pais biológicos e socioafetivos, garantindo que as famílias retomem a convivência de forma organizada e gradual.

 

A Justiça determinou que os dois bebês trocados em uma maternidade de Inhumas, devem ser devolvidos às famílias biológicas
Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal

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