Goiânia será uma das capitais a receber manifestações contra a chamada PEC da Blindagem e o projeto de lei que pretende anistiar envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. O ato está marcado para este domingo (21), às 16h, na Praça Universitária, e deve reunir sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais.
A mobilização integra uma jornada nacional de protestos, convocada em 33 cidades, incluindo 22 capitais. Em Goiás, entidades como o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp-GO/TO), o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), o Sindicato dos Trabalhadores do SUS em Goiás (Sindsaúde/GO), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) confirmaram participação.
O texto aprovado na Câmara e apelidado de “PEC da Bandidagem” pelos críticos prevê que deputados e senadores só possam ser julgados ou presos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com autorização prévia do Congresso, exceto em flagrante de crime inafiançável. Para os opositores, a medida transforma o mandato em escudo contra a Justiça e enfraquece o combate à corrupção.
Em nota, o Sintfesp afirmou que a proposta significaria “blindagem para corruptos, fortalecimento do crime organizado e a destruição da democracia”. A CNTSS/CUT classificou a PEC como “atrocidade” e pediu que o Senado barre sua tramitação.
O protesto também questiona a decisão da Câmara de aprovar regime de urgência para o projeto de anistia que pode beneficiar investigados pelos ataques às instituições democráticas. Movimentos como MST e MTST, além das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, reforçam a mobilização, que deve ter caráter amplo e plural.
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