O governador Ronaldo Caiado foi submetido na manhã desta segunda-feira (24/11) a um procedimento de ablação por cateter para tratamento de fibrilação atrial, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Segundo o boletim médico, a intervenção foi realizada com pleno sucesso, sem intercorrências, com restauração do ritmo cardíaco normal e estabilidade hemodinâmica durante toda a operação.
O governador encontra-se acordado, bem disposto, respirando espontaneamente e clinicamente estável, apresentando uma evolução pós-operatória favorável. Nas próximas horas, Caiado permanecerá em observação, seguindo o protocolo de recuperação, com previsão de alta conforme sua evolução clínica. O procedimento e o acompanhamento são conduzidos pela equipe médica liderada pela Dra. Ludhmila Hajjar, responsável por assinar o boletim oficial.
Internação ocorreu após quadro de arritmia
O governador deu entrada na unidade hospitalar no sábado (22) após apresentar um episódio de arritmia cardíaca. A internação aconteceu no mesmo dia da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Horas antes de ser internado, Caiado publicou um vídeo nas redes sociais comentando o caso, chamando a prisão de “mais um triste capítulo da política nacional” e manifestando solidariedade ao ex-presidente.
Dias antes, o governador havia solicitado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorização para visitar Bolsonaro, que estava em prisão domiciliar.
Histórico de problemas cardíacos
Não é a primeira vez que o chefe do Executivo goiano enfrenta complicações cardíacas. Em 2022, Caiado passou por uma cirurgia de revascularização do miocárdio. Durante a recuperação, tomou posse de seu segundo mandato de forma virtual, no Palácio das Esmeraldas.
Foto: Divulgação/Secom Goiás
Já em 2019, foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sentir dores no peito.
O procedimento: o que é a ablação por cateter
A ablação realizada neste domingo é um procedimento minimamente invasivo utilizado para corrigir arritmias. O método consiste na inserção de cateteres pelas veias até o coração, onde se aplica energia — geralmente radiofrequência — para cauterizar pequenos pontos do tecido cardíaco responsáveis por disparos elétricos irregulares.
Segundo o Hospital do Coração (HCor), a técnica é considerada segura, não exige abertura do tórax e apresenta riscos menores do que cirurgias tradicionais. A recuperação costuma ser rápida, e muitos pacientes recebem alta entre 24 e 48 horas após o procedimento.








