A Rússia lançou ataques aéreos contra a Ucrânia na madrugada deste domingo (28), deixando quatro mortos e 40 feridos em Kiev, segundo informou o presidente Volodymyr Zelensky. O líder ucraniano classificou a ofensiva como um ataque maciço e “ataques brutais, terror deliberado”, que durou mais de 12 horas, e afirmou que drones e mísseis atingiram cidades comuns de forma deliberada. Outras regiões também foram bombardeadas, resultando em pelo menos 16 feridos em Zaporizhzhia, incluindo três crianças.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o ataque, alegando que o objetivo era atingir campos de aviação militares e instalações do complexo militar-industrial da Ucrânia. Em comunicado, informou que as Forças Armadas russas utilizaram armas aéreas de longo alcance e alta precisão, veículos aéreos não tripulados e equipamentos baseados no mar contra alvos militares estratégicos.
Os ataques ocorrem em meio a novas tensões na Europa. Na sexta-feira (26), drones sobrevoaram a maior base militar da Dinamarca, provocando alerta entre países europeus, que responsabilizaram a Rússia pelos episódios. Durante a Assembleia Geral da ONU, no sábado (27), Moscou negou qualquer envolvimento. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou: “A Rússia está sendo acusada de quase planejar um ataque à Aliança do Atlântico Norte (Otan) e aos países da União Europeia. O presidente Putin tem repetidamente desmentido essas provocações”.
A escalada gerou consenso entre ministros da Defesa de países do leste europeu, que na sexta-feira destacaram a necessidade de criar um “muro antidrones” com sistemas avançados de rastreamento e interceptação. A iniciativa busca aumentar a segurança frente à ameaça de veículos aéreos não tripulados e proteger instalações estratégicas na região.
O ataque de domingo reforça o clima de tensão entre Rússia e Europa e mantém a Ucrânia sob forte pressão militar.
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