O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última quinta-feira (25) uma ordem executiva que autoriza a aplicação da pena de morte em determinados crimes cometidos em Washington D.C. A medida marca um novo capítulo da intervenção federal na segurança da capital, que desde agosto está sob controle direto do governo Trump.
No Salão Oval, ao oficializar a decisão, Trump afirmou que não toleraria crimes violentos na cidade e classificou a medida como necessária para preservar a ordem. Segundo ele, assassinatos cometidos em Washington deverão ser punidos com pena capital. “Não podemos permitir que isso aconteça. E se acontecer, é pena de morte para quem fez isso”, declarou.
A Casa Branca explicou que a determinação obriga procuradores federais a buscar a pena capital em todos os casos cabíveis, quando as provas justificarem, sem detalhar quais crimes além do homicídio estariam incluídos. O anúncio ocorre após o presidente destacar que há quatro semanas não são registrados assassinatos na capital, resultado que atribui à intervenção federal iniciada em agosto.
Na ocasião, Trump declarou estado de emergência, enviou tropas da Guarda Nacional e assumiu o controle do departamento de polícia local. Justificou a decisão alegando que Washington possuía índices alarmantes de violência, uma afirmação contestada por autoridades municipais.
A medida reforça a estratégia do republicano de se apresentar como presidente da “lei e ordem”. Em agosto, ele já havia proibido a liberação de presos sem pagamento de fiança. Agora, amplia o alcance do poder federal sobre uma cidade governada majoritariamente por democratas, que desde 1973 conquistou autonomia limitada, mas permanece sob supervisão do Congresso.
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