O padre Joaquim Pinto Magalhães Filho faleceu na sexta-feira (15), em Fortaleza (CE), após complicações de um AVC. Natural do Ceará, o sacerdote construiu parte significativa de sua trajetória religiosa em Goiás, especialmente em Anápolis, onde marcou gerações de fiéis à frente do Santuário de Santo Antônio.
Ordenado em 27 de dezembro de 1988, Joaquim iniciou seu ministério em Goianápolis, mas foi em Anápolis que consolidou sua missão pastoral. No comando da Paróquia de Santo Antônio, esteve presente no processo que levou à sua elevação a santuário, tornando-se uma das figuras centrais do movimento católico local.
A Diocese de Anápolis destacou, em nota oficial, o legado do religioso. “Damos graças pelo dom de sua vida e ministério, suplicando ao Senhor que o acolha na plenitude da Ressurreição”, informou a instituição.
Pelas redes sociais, o Santuário Santo Antônio também prestou homenagem, recordando o vínculo de Joaquim com a comunidade: “Dedicou sua vida ao serviço da Igreja e da comunidade católica de Anápolis. Seu testemunho de fé, amor e entrega permanecerá vivo em nossos corações”.
Fiéis e admiradores manifestaram pesar pela perda. O artista plástico Silvio Morais lembrou com gratidão da parceria com o sacerdote: “Sou muito grato ao padre Joaquim. Fiz para ele os quadros da Via-Sacra do Santuário Santo Antônio, meu primeiro trabalho em relevo em igreja. Que Deus o acolha no seu reino eterno”, escreveu.
Desde 2019, Joaquim residia em Fortaleza, onde atuava na Arquidiocese local com autorização do arcebispo. Apesar da distância, manteve laços de amizade e contato frequente com fiéis goianos.
O corpo do padre será sepultado neste sábado (16), em sua cidade natal, Canindé, no interior do Ceará.
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