O comércio em Goiás bateu um recorde em 2023. Segundo dados recentes, o salário médio mensal pago pelas empresas do setor chegou a R$ 2.342,25, o maior valor da série histórica, iniciada em 2007. Apesar disso, o número ainda é menor que a média nacional, que foi de R$ 2.572,49 no mesmo período.
O valor registrado em Goiás representa 1,78 salário mínimo vigente naquele ano. Ao todo, as empresas comerciais do Estado desembolsaram R$ 11,5 bilhões com salários, retiradas e outras formas de remuneração.
Em relação aos salários pagos em 2021, o valor médio era de R$ 1.878,78, o que equivalia a 1,71 salário mínimo. O maior salário médio era encontrado no comércio por atacado, com R $3.037,05 (ou 2,76 salários mínimos).
Outro dado que chama atenção é o crescimento no número de pessoas empregadas no setor. Em 2023, o comércio goiano ocupava 377 mil trabalhadores, o maior número desde o início da série histórica. O crescimento em relação a 2022 foi de 8,6%, o terceiro maior entre os Estados brasileiros, atrás apenas de Piauí (17,3%) e Amapá (10,5%).
Para se ter uma ideia da evolução, em 2021 o setor comercial em Goiás contava com 348,4 mil pessoas empregadas. Na época, 68% atuavam no comércio varejista, 19,1% no atacado e 12,9% no segmento de veículos, peças e motocicletas.
O comércio de veículos foi o que mais cresceu em número de empregados naquele ano, com aumento de 11,2%, passando de 40,5 mil para 45 mil trabalhadores. O atacado também cresceu 3,9%, e o varejo teve avanço de 1,4%.
A pesquisa anual que gerou os dados considera a situação das empresas no dia 31 de dezembro de cada ano e aponta tendências importantes para o desenvolvimento econômico do Estado. Com mais empregos e salários maiores, o comércio goiano mostra sinais positivos, mesmo ainda abaixo da média nacional.
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