A Rússia realizou um novo ataque aéreo em larga escala contra a Ucrânia na madrugada da última quinta-feira (10), utilizando mais de 400 drones e 18 mísseis balísticos. A ofensiva teve como principal alvo a capital, Kiev, e durou cerca de dez horas, segundo o presidente Volodymyr Zelensky. Ele classificou a ação como “uma clara escalada de terror” e afirmou que o país enfrenta “ataques de drones constantes todas as noites e ofensivas massivas contra cidades ucranianas”.
O bombardeio ocorreu um dia após o maior ataque com drones desde o início da guerra, quando mais de 700 projéteis foram lançados sobre 11 regiões ucranianas. As ofensivas russas se intensificaram nas últimas semanas, com o uso crescente de mísseis e drones.
Zelensky informou que, além da capital, as regiões de Chernigov, Sumy, Poltava, Kirovohrad e Kharkiv foram atingidas. De acordo com a administração militar de Kiev, duas pessoas morreram e mais de 13 ficaram feridas. Foi uma noite longa para os moradores da região que precisaram buscar refúgio em estações de metrô durante a madrugada. Edifícios residenciais, veículos e comércios foram danificados por explosões e destroços de drones interceptados, segundo o comando militar local.
O Exército russo declarou ter atingido uma base aérea e alvos militares em Kiev com “armas de alta precisão de longo alcance”. A ONU registrou em junho o maior número de vítimas civis desde o início do conflito, com 232 mortos e 1.343 feridos. O ataque antecedeu uma reunião da União Europeia, que anunciou pacote de 2,3 bilhões de euros para reconstrução da Ucrânia. O Reino Unido assinou acordo para envio de mísseis e apoio financeiro. Zelensky voltou a pedir sanções: “para sentirem as consequências do seu terror”.
Horas depois da ofensiva russa, ocorreu uma reunião dos líderes da União Europeia para discutir a reconstrução da Ucrânia. Onde a UE anunciou um pacote de 2,3 bilhões de euros para essa finalidade.
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