O Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics (NDB) fez o maior financiamento desde a sua criação, em 2014. A informação foi divulgada pela presidente da instituição, Dilma Rousseff, ontem (5), após reunião anual do banco, realizada na véspera da cúpula do Brics.
Foram aprovados US$ 6,3 bilhões que serão destinados a 29 projetos no Brasil e, desse total, US$ 4 bilhões já foram aplicados. As áreas de investimento que são priorizadas pelo banco incluem infraestrutura, hospitais inteligentes, inteligência artificial, logística, data centers e transição energética. Um dos exemplos que citados pela presidente dos Brics foi um hospital em São Paulo, que utilizará tecnologia chinesa para integrar inteligência artificial e telemedicina.
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Em uma perspectiva global, o NDB já autorizou US$ 40 bilhões em financiamentos e mais da metade desse valor foram desembolsados. Um dos objetivos centrais da gestão atual é ampliar operações em moedas locais, como forma de reduzir riscos cambiais e fortalecer os mercados domésticos.
Dilma destacou um memorando com a State Grid, empresa de energia chinesa, para construir uma linha de transmissão no Nordeste, orçado em US$ 3 bilhões. A presidente do NDB também anunciou a entrada da Colômbia e do Uzbequistão no banco, que agora reúne 11 países-membros. A parceria entre eles, segundo Rousseff, fortalece a representatividade do Sul Global.
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