O Botafogo acompanha com apreensão o desdobramento da crise no Lyon. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão responsável pela fiscalização financeira dos clubes franceses, determinou o rebaixamento do tradicional clube francês para a segunda divisão. A decisão, que ainda cabe recurso, representa um duro golpe para a Eagle Football, grupo que controla ambos os times — além de outros — e opera sob um sistema de finanças integradas.
Sob comando de John Textor, a Eagle Football administra seus clubes com base em um modelo de “caixa único”. Isso significa que os recursos financeiros de qualquer transação dentro do grupo — venda de jogadores, patrocínios ou receitas operacionais — podem ser utilizados por qualquer um dos times da rede.
Foi com essa lógica que Textor afirmou, no fim de 2024, que o Botafogo poderia ter que ajudar financeiramente o Lyon. Na época, a venda de atletas era apontada como uma das soluções para manter o clube francês na elite do futebol europeu.
A situação se agravou nesta semana com a oficialização da venda da participação da Eagle no Crystal Palace para o bilionário Woody Johnson. Segundo Textor, o objetivo principal da operação era gerar liquidez suficiente para evitar o rebaixamento do Lyon — o que acabou não sendo suficiente.
A queda para a Ligue 2 também compromete uma das principais estratégias de Textor na montagem de elencos: usar o Lyon como “porta de entrada” na Europa para jogadores contratados por outros clubes da rede, como o Botafogo.
Essa proposta foi decisiva para atrair talentos como Thiago Almada e Luiz Henrique. O meia argentino, por exemplo, chegou ao Alvinegro com contrato prevendo transferência ao Lyon em janeiro de 2025. Já Luiz Henrique, cobiçado por clubes como o Flamengo, optou pelo Botafogo com a possibilidade futura de defender o clube francês — algo que acabou não se concretizando, pois ele foi vendido ao Zenit, da Rússia, antes disso.
Para Textor, esse modelo de mobilidade entre os clubes é um diferencial da Eagle. Em suas palavras:
“Nosso trabalho é atrair jogadores, pedir que conquistem títulos e depois ajudá-los a seguir seus caminhos. Diferente de outros grupos, aqui o atleta tem poder de decisão.”
A queda para a Ligue 2 também compromete uma das principais estratégias de Textor na montagem de elencos: usar o Lyon como “porta de entrada” na Europa para jogadores contratados por outros clubes da rede, como o Botafogo.
Essa proposta foi decisiva para atrair talentos como Thiago Almada e Luiz Henrique. O meia argentino, por exemplo, chegou ao Alvinegro com contrato prevendo transferência ao Lyon em janeiro de 2025. Já Luiz Henrique, cobiçado por clubes como o Flamengo, optou pelo Botafogo com a possibilidade futura de defender o clube francês — algo que acabou não se concretizando, pois ele foi vendido ao Zenit, da Rússia, antes disso.
Para Textor, esse modelo de mobilidade entre os clubes é um diferencial da Eagle. Em suas palavras:
“Nosso trabalho é atrair jogadores, pedir que conquistem títulos e depois ajudá-los a seguir seus caminhos. Diferente de outros grupos, aqui o atleta tem poder de decisão.”
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