A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo foi realizada, neste domingo (22), com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”. Apresentada pela drag queen Silvetty Montilla, a abertura foi marcada por discursos políticos, protestos contra a homofobia e celebrações da diversidade. “Viver e não ter a vergonha de ser drag queen”, brincou Montilla, chamando o ato de “a maior Parada do mundo”.
Líderes políticos da esquerda, como os deputados estaduais Guilherme Cortez e Professora Bebel (ambos do PSOL e PT, respectivamente), marcaram presença. Bebel criticou o presidente dos EUA e Cortez convocou o público a “bater o leque” contra preconceituosos e bolsonaristas. A vereadora Amanda Paschoal reforçou os desafios enfrentados por idosos LGBTQIA+ no Brasil.
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A ativista Thamirys Nunes, da ONG Crianças Trans Existem, também discursou contra a invisibilidade imposta pela direita às famílias trans. O público compareceu em peso, com glitter, leques coloridos, fantasias e famílias inteiras celebrando. Entre os presentes, histórias emocionantes como a do pastor Filipe Scarcella, em sua primeira parada com o namorado, e do professor Isaac Khaky, que criou um colete com fotos de artistas LGBTQIA+ envelhecendo com orgulho.
Com informações de Folha de São Paulo
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