A Polícia Civil de Goiás abriu uma investigação contra um laboratório particular de Aparecida de Goiânia depois que uma bebê de apenas nove dias teve o fêmur quebrado durante a realização do exame do pezinho.
O caso aconteceu na última quinta-feira (12), mas só foi registrado oficialmente cinco dias depois, nesta terça-feira (17), quando os pais procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
A família, que mora em Arraias (TO), veio até Aparecida para o parto em um hospital particular. Poucos dias após o nascimento, os pais levaram a recém-nascida a um laboratório no Setor Garavelo para fazer o teste obrigatório. Foi nesse momento que o problema começou.
Segundo relato da mãe à delegada responsável pelo caso, Sayonara Lemgruber, os atendentes demonstraram dificuldade para coletar o sangue da bebê. Na tentativa de concluir o exame, manipularam a perna da criança de forma excessiva. “A mãe percebeu que a filha chorava intensamente e notou que os profissionais estavam tendo dificuldades”, explicou a delegada.
Em casa, a situação piorou. A bebê continuava chorando sem parar e desenvolveu inchaço e hematomas na perna esquerda. Depois de buscar atendimento em três unidades de saúde, um exame de raio-x finalmente revelou a gravidade: o fêmur da recém-nascida estava fraturado.
Agora, a Polícia Civil investiga as circunstâncias do atendimento e apura se houve negligência ou imprudência por parte dos profissionais do laboratório.
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