Além da função jurídica, o contrato de namoro também pode contribuir para o fortalecimento dos laços afetivos. Especialistas apontam que o documento promove reflexões importantes sobre o relacionamento e o direito de família, que funciona como uma ferramenta para alinhar expectativas. Ao declarar formalmente que se trata apenas de um namoro, sem a intenção presente de constituir família, o casal evita possíveis conflitos futuros.
Esse tipo de contrato também atua como um instrumento preventivo que reduz a possibilidade de disputas judiciais relacionadas a bens, pensão ou partilhas em caso de término.
Leia mais: Relacionamento com cláusulas: contrato de namoro avança como tendência no País
A formalização, segundo advogados da área, costuma ser acompanhada por um maior grau de maturidade emocional entre os parceiros. Casais que optam por esse tipo de contrato demonstram, com frequência, um diálogo mais aberto e uma visão mais estruturada sobre o futuro da relação. A segurança proporcionada não é apenas jurídica ou patrimonial — ela também impacta positivamente no equilíbrio emocional da convivência.
Goiás segue a tendência nacional
A especialista reforça que o movimento é crescente em Goiás. “Hoje os casais querem se sentir seguros, principalmente em relação ao seu patrimônio. Aqui em Goiás não é diferente. Cartórios têm observado uma crescente na elaboração de contratos de namoro. Casais procuram advogados para que possa ser elaborado aquele contrato. Isso tem sido crescente aqui em Goiás, principalmente na questão da proteção do patrimônio do casal.”
Modelos prontos estão disponíveis em sites como o JusBrasil, mas especialistas recomendam a personalização por meio de um advogado. Em tempos de relações diversas e patrimônio compartilhado, o contrato de namoro surge como um símbolo moderno de maturidade, segurança e autonomia. (Especial para O Hoje)
O post Mais que proteção jurídica, contrato de namoro fortalece o diálogo e a autonomia do casal apareceu primeiro em O Hoje.