O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira (11) que não preside a Casa Baixa “para servir a projeto político de ninguém”. A declaração foi em referência ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — e acirrou os ânimos entre o Congresso e o Executivo.
Durante o evento Brasília Summit, do Lide, o paraibano criticou as proposições do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compensar a revogação parcial do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
“Apresentar ao setor produtivo qualquer solução que venha trazer aumento de impostos sem o governo apresentar o mínimo de dever de casa do ponto de vista do corte de gastos não será bem aceito pelo setor produtivo nem pelo Congresso. Não estou à frente da presidência da Câmara para servir a projeto eleitoral de ninguém”, disse Motta.
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As medidas da equipe econômica do governo Lula que foram alvo de críticas do parlamentar incluem a taxação de investimentos que atualmente estão isentos, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
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