A Prefeitura de Goiânia deu mais um passo em direção à acessibilidade urbana com a entrega de 52 botoeiras sonoras, que serão instaladas em pontos estratégicos da capital para auxiliar pessoas com deficiência visual na travessia segura de ruas. Os equipamentos emitem sinais sonoros e táteis que indicam o momento exato para atravessar, promovendo mais autonomia e segurança, especialmente em áreas de grande fluxo de veículos e pedestres.
“São 52 pontos onde estamos colocando as primeiras botoeiras. Vamos ter em toda a cidade. Faz parte da mobilidade, especialmente para quem tem mais dificuldade, como as pessoas com deficiência visual, mas também beneficia o público em geral”, afirmou o prefeito Sandro Mabel, durante entrega dos primeiros equipamentos nesta sexta-feira (30/5).
A meta da atual gestão é transformar Goiânia em referência nacional em acessibilidade. Segundo o prefeito, está previsto o investimento na implantação de pelo menos 10 quilômetros de vias completamente acessíveis. “Queremos que Goiânia seja cada vez mais respeitosa com as pessoas com deficiência. Vamos seguir com botoeiras modernas e novos equipamentos, conforme a tecnologia permitir”, completou.
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As botoeiras funcionam por meio de um simples toque. Ao pressionar o botão, o pedestre com deficiência visual ou mobilidade reduzida ouve um sinal sonoro indicando o momento seguro para atravessar. Além do som, os dispositivos contam com recursos táteis, como textos em braile e vibração, que auxiliam na identificação do ponto de acionamento e no tempo de travessia.
O professor Rouger Rodrigues, que é deficiente visual, testou uma das novas botoeiras, instalada na Rua 134 com a Rua 106, no Setor Oeste, e elogiou a iniciativa. “Está funcionando, aprovado. E tomara que seja expandido para outras avenidas e cruzamentos mais perigosos. A insegurança para atravessar é muito grande para a gente”, relatou.
A ação integra o plano municipal de mobilidade e acessibilidade urbana, que visa promover inclusão e segurança para todos os cidadãos, especialmente os que enfrentam maiores desafios no deslocamento diário.