Todos os 133 cardeais eleitores já estão em Roma para participar do conclave que escolherá o sucessor do Papa Francisco, anunciou o Vaticano nesta segunda-feira (5/5). A partir das 16h30 (horário local) de quarta-feira (7), os “príncipes da Igreja”, como são conhecidos, se reunirão em segredo na Capela Sistina, realizando até quatro votações diárias até que um candidato alcance dois terços dos votos e se torne o novo líder dos 1,4 bilhão de católicos no mundo.
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Enquanto os cardeais deliberam sob os afrescos de Michelangelo, fiéis em todo o planeta acompanharão o processo pela tradicional chaminé da Capela Sistina: fumaça branca indicará a eleição do novo pontífice, enquanto a preta sinalizará a falta de consenso. O Vaticano já prepara os últimos detalhes do ritual medieval, incluindo a instalação das cortinas de veludo vermelho na varanda da Basílica de São Pedro, onde o eleito fará sua primeira aparição.
A expectativa sobre o perfil do próximo papa já divide opiniões entre fiéis. Enquanto alguns, como a turista mexicana María de los Ángeles Pérez, desejam um líder voltado aos “mais pobres” no estilo do Papa Francisco, outros, como o alemão Aurelius Lie, esperam alguém menos conservador e alinhado a figuras como Trump ou Meloni. O padre canadense Justin Pulikunnel defende um pontífice que una a Igreja após anos de “desestabilização”.