A Prefeitura de Goiânia intensificou a fiscalização em ciclovias e ciclofaixas com o objetivo de coibir o uso indevido desses espaços e garantir a segurança dos ciclistas. Nos dois primeiros meses de 2025, foram registradas 952 infrações relacionadas ao desrespeito às vias exclusivas para bicicletas, um aumento de 42% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 669 autuações.
De acordo com a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), a maior parte das infrações é por estacionamento irregular sobre as ciclofaixas e ciclovias, colocando em risco a segurança dos ciclistas. Para reduzir esses números, a presença de agentes de trânsito tem sido constante, especialmente aos fins de semana, quando o fluxo de bicicletas é maior.
“A fiscalização tem um papel essencial na preservação da segurança viária. Nosso compromisso não é apenas aplicar penalidades, mas conscientizar os motoristas sobre a importância de respeitar esses espaços, garantindo um trânsito mais seguro e harmonioso para todos”, destaca o diretor de trânsito da SET, Luís Tiago Santos.
Estacionar ou parar em ciclofaixas é considerado infração grave, sujeita a multa de R$ 195,23. Essa prática obriga os ciclistas a desviarem para a faixa de rolamento, aumentando o risco de acidentes. Já transitar com veículo sobre ciclovias é infração gravíssima, com multa de R$ 880,41.
Malha cicloviária de Goiânia
A capital conta com 134,81 km de infraestrutura cicloviária, distribuídos da seguinte forma: 61,88 km de ciclovias permanentes, 16,13 km de ciclofaixas, 40,72 km de ciclorrotas, 16,08 km de faixas temporárias, que funcionam aos domingos e feriados.
As ciclovias são completamente isoladas do tráfego de veículos, como na Avenida T-63. As ciclofaixas estão no pavimento da via e são separadas apenas por pintura ou pequenos obstáculos. As ciclorrotas, por sua vez, não possuem separação física, contando apenas com sinalização vertical e horizontal para indicar a prioridade dos ciclistas no compartilhamento da via com os demais veículos.
