Nesta última quinta-feira (6), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou o documento de resposta a denúncia contra tentativa de golpe de estado pela Procuradoria Geral da República (PGR). Além disso, o general Braga Netto e o almirante Almir Garnier tem até esta sexta-feira (7) para apresentarem as suas respectivas respostas. O documento de 129 páginas foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que aprecie as colocações. Um dos destaques dos argumentos usados pelo advogado do caso Celso Vilardi, é o pedido que a delação premiada do tenente-coronel, Mauro Cid, seja descartada.
Os advogados de Bolsonaro ainda afirmam que as declarações de Cid são “viciada pela absoluta falta de voluntariedade e de uma colaboração marcada pelas mentiras, omissões e contradições”. E vão alem em mostrar dois casos em que o acordo de colaboração teve de ser rescindido, em março e outubro de 2024.
Segundo afirma a matéria, o ajudante de ordens do ex-presidente não ofereceu declarações verdadeiras e o então aliado “classificou suas falas como um desabafo e esclareceu que não pretendia que viessem a público.” Posterioremnte, a matéria sustena que Mauro Cid foi coagido pelo ministro Alexandre de Moraes uma vez que o magistrado relembrou o tenente-coronel do acordo entre as partes que inclui a prisão caso o colaborador omitisse ou não se comprometesse com a verdade.
Segundo defesa liderada por Vilardi, o rescindimento do acordo para um eventual acordo de uma nova colaboração não é prevista por lei. “Nem a Lei, nem o contrato de colaboração aventam a hipótese de não rescindir o acordo; não há previsão de conferir ao colaborador uma oportunidade para salvar seu acordo.”